Cyber-Cultura e Etc.

Aventuras e desventuras de um web designer

tecSOFT – Artigos – O Que Significa Webstandards — 05 / abril / 2010

tecSOFT – Artigos – O Que Significa Webstandards

Como web designer, tive que passar por muitas experiências e acompanhar a evolução da internet nos últimos 10 anos. Nesse meio tempo, percebi diversas alterações no modo de comportamento dos usuários e dos web designers também. Chega a ser engraçado lembrar dos padrões adotados pelos sites antigamente. As pessoas utilizavam serviços de construção de site como o antigo Kit.net, ou softwares “automatizados” que ajudavam leigos a construir seus próprios sites, como o Microsoft FrontPage. Algo que era bastante comum naquela época eram os “contadores de visita”, presentes em praticamente todo site que quisesse mostrar ao mundo como ele era bem visto.

Mas o que mudou então?

Hoje em dia é considerado “brega” colocar um contador de visitas visível em seu site, mesmo porque foi uma informação que nunca interessou muito as pessoas. Faz mais diferença se muita gente visita seu site ou se seu site é bem feito? Sem contar que os contadores nunca foram informações muito confiáveis, já que é possível definir um número inicial para ser exibido (ou seja, seu site pode exibir 19.786 visitas no primeiro dia, se você quiser) e também um contador não diferencia quem visita seu site, ou porquê.

tecSOFT – Artigos – O Que Significa Webstandards.

Sucesso Nuclear da França — 01 / abril / 2009

Sucesso Nuclear da França

Uma “brincadeira saudável” por parte de meus colegas ativistas on-line do Greenpeace, o “Sucesso Nuclear da França” lembra mais uma brincadeira de 1º de Abril, mas é verdade.

Se você acessar o Google.fr e digitar nas pesquisas “French Nuclear Success” e clicar no botão “Estou com sorte” verá do que estou falando.

Claro que é mais uma manobra, entre muitas, para alertar as pessoas de acontecimentos anti-ecológicos ao redor do globo, neste caso um foco específico nos esforços franceses para o desenvolvimento de energia nuclear que tem sido alvo de críticas durante 50 anos.

São 7 problemas principais no sistema francês que estão enumerados (em inglês) neste link, mas que irei traduzir para facilitar a vida de vocês.

1. Políticas Climáticas
As sobrecapacidades da estrutura nuclear da França se apresenta como um obstáculo para o desenvolvimento de energia renovável e medidas de uso eficiente de energia. A França está presa em uma “areia movediça” nuclear, causando ao país uma séria banalização das políticas de eficiência energética e nas soluções de energia limpa.

2. Segurança Energética
O programa nuclear não reduz a dependência da França no petróleo. A energia nuclear contribui em apenas 14% do consumo total de energia na França, enquanto o país consome mais petróleo per capita do que a média européia. Controlar a demanda de energia e energia renovável são ações mais importantes, para atingir a segurança energética e a redução da emissão de gases do efeito estufa, do que a energia nuclear.

3. Economia
Apesar de amplamente invisível, os pagadores de impostos franceses bancam grande parte dos custos nucleares. O governo francês, como regulador dos preços da energia e dono da EDF conseguiu superar o maior obstáculo à energia nuclear planejando, livremente, o retorno dos custos capitais dos investimentos nucleares. Os recursos públicos do país estão sendo largamente utilizados para auxiliar a indústria nuclear, indo desde financiamentos de programas de Pesquisa & Desenvolvimento, até garantias de empréstimos com juros baixos.

4. Proteção
Novas ameaças potenciais à segurança foram identificadas, relacionadas à mudança climática ou atos deliberados de malícia, gerando uma luz de preocupação no nível de segurança das envelhecidas instalações nucleares da França. A indústria nuclear francesa, que inclui cada passo do ciclo do combustível, traz diversas ameaça à segurança. Os operadores das 200 usinas nucleares da França declaram um grande número de eventos todos os anos; Só a EDF declara de 10.000 a 20.000 eventos, dos quais 700 a 800 são classificados como ‘incidentes’ ou ‘significantes’.

5. Segurança

Instalações nucleares – sejam reatores, manufatura de combustível, reprocessamento, depósitos ou transporte de lixo nuclear – não foram projetadas para suportar o impacto do uso de aviões sequestrados. A queda de um avião em um dos depósitos de lixo nuclear de La Hague pode causar um vazamento radioativo 6 vezes maior do que Chernobyl. Ao mesmo tempo, o sigilo bloqueia qualquer debate democrático sobre o problema. Também, o EPR não parece pronto para enfrentar as novas ameaças; as lições do 11 de Setembro não levaram as autoridades a rever os requerimentos básicos de design do reator.

6. Lixo
França, o país da especialização nuclear, não tem uma solução a longo prazo para seu lixo nuclear. O inventário de lixo radioativo continua crescendo em tamanho (890.000 m³ em 2004) e complexidade. O reprocessamento, que se apresenta como solução para a redução dos dejetos altamente radioativos, ao contrário aumenta a complexidade e o perigo do manuseio do lixo radioativo. O desmanche de instalações nucleares está fadado a causar maiores custos e problemas.

7. Armas Nucleares
A França está piorando dramaticamente o problema da proliferação de armas nucleares pela sua política de promover o uso da energia nuclear em algumas das partes mais instáveis de nosso mundo. Os franceses estão mandando uma mensagem extremamente perigosa para o resto do mundo quando ignoram a construção de um grande estoque de plutônio – um componente-chave em armas nucleares – enquanto promove a expansão do reprocessamento internacionalmente.

Bom, não há muito o que fazer para nós pobres mortais, mas pelo menos dizendo o que está acontecendo em certas partes do mundo é possível alertar as pessoas e, se cada um tomar uma pequena atitude, podemos fazer grandes diferenças.

Se quiser ajudar a disseminar esta página e essas informações, faça o seguinte:
Entre na página Google.fr, digite “Frech Nuclear Success” e clique no botão “Estou com sorte”. Isso vai levá-lo para uma página similar ao Google, mas é uma página do Greenpeace. Se quiser ajudar a manter essa página no topo das pesquisas, faça o seu post, use a tag “Greepeacebuzz” e link para esta página: http://www.greenpeace.org/international/campaigns/nuclear/french-nuclear-success/france-s-nuclear-failures

É isso aí, obrigado por ajudar a salvar o mundo!

Máquina Removedora de Dióxido de Carbono — 02 / outubro / 2008

Máquina Removedora de Dióxido de Carbono

 
Bookmark and Share

A atual concentração de gás carbônico na atmosfera é de aproximadamente 383 partes por milhão (ppm) em volume.
A atual concentração de gás carbônico na atmosfera é de aproximadamente 383 partes por milhão (ppm) em volume.

Notícia para deixar feliz quem gosta de preservar o meioambiente, principalmente nosso ar.

Cientistas canadenses desenvolveram uma máquina que remove CO2 do ar. Diferente dos filtros utilizados em fábricas, sua função não é limpar o ar que sai de fornalhas de grandes indústrias, mas sim limpar o nosso ar mesmo, coisa para qual não havia solução até então.

A iniciativa veio do grupo de Cientistas da Mudança Climática da Universidade de Calgary, no Canadá e, segundo eles, a tecnologia está em um estágio próximo a sua versão comercial. Para colocar a idéia em prática eles construiram uma torre de captura de ar capaz de purificá-lo utilizando apenas 100 kw por hora para cada tonelada de CO2. A unidade experimental é capaz de capturar cerca de 20 toneladas de dióxido de carbono em um ano, que é próximo da quantidade de CO2 produzida por habitante na América do Norte.

Realmente uma grande promessa na luta contra o aquecimento global.

Veja a notícia completa (em inglês) no site The Tech Herald.

Veja mais informações sobre o aquecimento global no site do Greenpeace.

Eletricidade Sem Fio — 28 / setembro / 2008

Eletricidade Sem Fio


Bookmark and Share

Não, você não está ficando lelé. O título pode parecer insano, mas a verdade é que estamos prestes a mudar nossas vidas para sempre.

Claro que uma evolução tecnológica, seja qual for, leva tempo para ser considerada uma mudança generalizada no dia-a-dia da população. Mesmo assim o novo produto anunciado pela Intel promete mudar ao menos nossa visão em relação a transmissão de energia.

demonstração da tecnologia de transmissão de energia sem fio da Intel
demonstração da tecnologia de transmissão de energia sem fio da Intel

 

Intel Wireless Electricity, ou Eletricidade Sem Fio da Intel, é o nome dado ao sistema que permitiu ao CEO Justin Rattner acender uma lâmpada de 60 Watt sem utilizar um único fio.

Nessas horas a maioria de vocês fica se perguntando como isso funciona, mas não é tão complicado ou místico quanto parece. Na verdade a energia é transmitida através do ar até a fonte receptora. “Bom, mas e o cara não vai levar um choque andando pela própria casa?”.

A questão é que o corpo humano não conduz todo tipo de energia, apesar de conduzir a elétrica. O que os caras fizeram foi utilizar apenas a energia magnética da fonte e transmiti-la para a lâmpada. Como o corpo humano e objetos comuns de nossas vidas não são afetados pela energia eletro-magnética, a mesma é absorvida apenas pelo receptor.

Com isso será possível realizar coisas antes impossíveis, como recarregar seu celular sem ligá-lo na tomada, ou eliminar os fios presentes em seu computador. Assim como hoje podemos utilizar internet sem fio em alguns locais públicos que oferecem acesso, um dia poderemos também economizar as baterias de laptops, celulares, pda’s.

Ainda veremos mais sobre isso, pois tudo o que temos até agora é uma demonstração da empresa, mas com certeza me intriga pensar no que o futuro nos reserva.

A notícia veio do site Project Web Design.

Mais sobre o assunto pode ser visto em:
Intel Wireless Power Transmission – Science Fiction in the News

Blog Intel: Wireless Power & “Sensitive” Robots: videos from IDF

Origem e Significado da Cybercultura — 25 / setembro / 2008

Origem e Significado da Cybercultura

Mesmo para os adeptos da chamada cybercultura é difícil, muitas vezes, definir do que se trata ou o que se encaixa nesta definição.

Saiba que não apenas é fácil descrevê-la, como também você faz parte dela. Caso esteja pensando que não, pare e pense novamente, pois a própria internet como nós vemos hoje é fruto desse desenvolvimento cultural.

Entenda, cultura não se trata de ouvir música erudita e ler bons livros, tampouco trata-se do conhecimento per se, mesmo que as atividades anteriormente descritas façam parte da cultura humana como um todo.

Citando a Wikipédia (minha fonte favorita de conhecimento):

Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um termo com várias acepções, em diferentes níveis de profundidade e diferente especificidade. São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço. Se refere a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identifica uma sociedade. Explica e dá sentido a cosmologia social, é a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período.

Tendo em mente isso, podemos começar a enumerar as partes que compoem o emaranhado tecnológico que chamamos de cybercultura: celulares, computadores, sites, salas de bate-papo, blogs, compras on-line, jogos, gps, cartões de crédito. Toda sorte de aparatos eletrônicos e hábitos relativos a eles em nosso dia-a-dia fazem parte desta lista.

Os povos antigos dependiam de muitas coisas para sobreviver, desde água potável até formas de cultivar uma lavoura. Todas as criações feitas em prol disso são nossas culturas. Hoje em dia o ser humano depende de outros fatores, seja para resolver problemas em seus ambientes, seja para obter maior conforto ou qualidade de vida. Essas necessidades nos levam a cultivar novos hábitos e criar novas ferramentas, criando assim novas culturas.

Assim nasceu a cybercultura. A medida em que foram desenvolvidas novas tecnologias e formas de comunicação, estas se tornaram essenciais para as atividades sociais humanas, gerando a necessidade de evoluir este aspecto, fato que nos traz ao contexto atual, onde os meios tecnológicos são dificilmente descartados da vida de qualquer cidadão.

As origens disso tudo?

Em 1726, Jonathan Swift imaginou uma máquina de blocos de madeira acionada com uma alavanca, cuja utilidade era compor discursos. É claro que tal máquina não existiu, mas em 1801, Joseph-Marie Jacquard chegou muito perto dessa idéia, ao criar o primeiro sistema de cartões perfurados para tecer. Com ela era possível tecer diferentes padrões sem alterar partes mecânicas da máquina.

A idéia evoluiu, a tecnologia (simples, para nossos padrões) revolucionou a cultura da época, até que em 1833 o primeiro computador programável foi idealizado: utilizando cartões perfurados, um “motor analítico” movido a vapor foi desenhado por Charles Babbage. Justamente pela falta de recursos em seu tempo, Charles fracassa em seu projeto.

A próxima evolução tecnológica viria através do telefone, inventado por Antonio Meucci em 1860 e patenteado por Alexander Graham Bell em 1875, está presente em nossas vidas até hoje.

Quase um século depois, em 1946, nasce o primeiro computador, chamado ENIAC (Eletronic Numerical Integrator And Computer), criado por John Presper Eckert e John William Mauchly na Universidade da Pensilvânia, EUA.

Não pense que ele era algo parecido com o que temos hoje em nossas mesas, onde podemos assistir a vídeos, nos comunicar ao redor do globo e expor nossas idéias, sua finalidade era calcular trajetórias de projéteis para o exército americano. Além de ter pouca utilidade para uma pessoa comum, ele pesava 27 toneladas e ocupava 167 m², operando com 17.468 válvulas eletrônicas.

O reinado do ENIAC não durou muito, pois ele foi desativado para sempre em 2 de Outubro de 1955.

Antes disso, em 1950 nasce o projeto que daria início a nossa querida internet: o RAND (Research and Development – Pesquisa e Desenvolvimento), cuja finalidade era conectar um computador a outro para que cientistas pudessem trocar conhecimento. Em 1958 a ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network – Rede da Agência de Projetos de Pesquisa Avançados), criada com objetivos militares de pesquisa e desenvolvimento, é considerada a avó da internet. Apesar disso ela só realiza sua primeira conexão bem-sucedida em 1969.

Daí em diante é história. A computação evoluiu, com máquinas cada vez mais compactas e poderosas e agora comunicando-se umas com as outras através de uma rede. Nasce em 1970 o termo Internet, cunhado por Vinton Cerf.

A essa altura do campeonato, a sociedade pós-moderna já era dependente de milhares de outros elementos da cybercultura, como impressoras, máquinas industriais automatizadas, telefones e até mesmo dos jogos eletrônicos.

A indústria cibernética atinge um novo marco com o lançamento do “PC”, sigla para Personal Computer – computador pessoal -, da IBM, em Abril de 1981.

O PC foi o primeiro computador feito para ser levado para casa, digamos assim.

Em seguida veio o mouse, até pouco tempo atrás ferramenta indispensável no uso de um computador (hoje em dia contamos com dezenas de outros “artefatos” para esta tarefa, mas nenhum deles existiria sem o mouse).

E, finalmente, em 1984 o autor William Gibson publica uma novela chamada “Neuromancer”, onde aparece pela primeira vez o termo “ciberespaço”, que seria “a realidade virtual que ocorre dentro dos microcomputadores e redes do mundo”.

Este, para mim, é o marco definitivo da existência da cybercultura e também da importância da mesma para a sociedade atual. Com o crescimento financeiro e também da popularidade das empresas do ramo tecnológico, houve uma atenção crescente por parte dos cientistas, pesquisadores e consumidores, gerando uma evolução cada vez maior das tecnologias empregadas.

Graças a essas tecnologias recentes, hoje temos acesso a informação em escala indeterminável, comunicação com qualquer parte do mundo, possibilidades artísticas inimagináveis até então (imagine os filmes de hoje sem os efeitos especiais, DVD e… bem, internet – afinal, quem nunca baixou um filme?).

Se você pensa que chegamos a um limite da cybercultura, saiba que mal começamos. Cada vez mais as indústrias “do mundo real” estão migrando para a internet, ou pelo menos marcando presença através de um site, já que é mais fácil para o cliente tirar uma dúvida sem sair de casa (pelo menos deveria ser, se todos utilizassem a internet da maneira correta).

Ao passar de cada ano, surgem também novas tecnologias, novas formas de utilizar o que já temos. O que antes era um monte de textos enviados entre grupos de pessoas, hoje pode muito bem ser uma animação interativa com vídeo, som e ainda controlada pelo usuário. Imagine então o que está por vir.

Para se assustar é fácil, basta pensar que hoje em dia você pode assistir em tempo real, pela internet, uma câmera filmando o trânsito de Londres, da sua casa em Pindamonhangaba (ou seja lá onde for o lugar em que você mora). Só o fato ter acesso a este texto, ou melhor, de você mesmo poder produzir e publicar um texto desses e fazer mais de 10.000 pessoas lerem suas idéias (isso no meu caso, alguns sites chegam a números surreais de visitação), muda totalmente milhares de anos de cultura.

Voltemos aos povos antigos: foram necessários mais de 1.500 anos para que o Cristianismo chegasse ao Brasil, hoje estaria ao alcance de um clique.

Não tão antigo assim, há 30 anos atrás, você só poderia conhecer outro país através da televisão, revista, jornal, ou viajando para lá. Hoje, basta acessar o Google Maps e você pode ver qualquer parte do mundo, ou usar mecanismos de pesquisa para encontrar fatos históricos, fotos, notícias, vídeos, músicas, pinturas, desenhos; do Chuí à Indonésia.

Qualquer informação desejada pode ser encontrada. Desde que exista e você saiba procurá-la. Qualquer idéia pode ser publicada, desde que você não more na China ou outro país censor de internet.

Isto é cybercultura, amigo. Você está cercado por ela, depende dela, vive dela e mesmo que não admita ou minta para si mesmo, se um dia ela acabar, você sentirá falta dela.

Acha que não? Imagine seu mundo sem bancos on-line, sem boletos de pagamento, sem registros informatizados, sem banco de dados, sem bate-papo à distância, sem gps no carro, sem telefone celular, sem telefonia digital, sem códigos de barra, caixa automático, linhas de montagem automatizadas, previsão do clima, principalmente: sem photoshop na mulherada da playboy!

 

fontes: Wikipedia, Discovery Channel Brasil, minha insônia
GTA IV — 10 / abril / 2008

GTA IV

Para os fãs dos games, nenhuma notícia poderia ser melhor do que a proximidade do lançamento do novo jogo da Rockstar North, famosa pela série Grand Theft Auto (GTA) que vem criando controvérsia desde sua primeira versão.

Hoje em sua 7ª versão, depois de passar por intensas mudanças até chegar a fórmula atual, o jogo promete. Não apenas por seus gráficos elaborados e ambientes detalhados, mas também a física do jogo, a história e as atuações de voz prometem. Isso tudo sem perder o estilo que fez sucesso nas versões anteriores.

Euphoria – novidades no core

A nova tecnologia Euphoria permite uma interação muito melhor entre os objetos, personagens e cenário, abrindo um mundo de possibilidades para os jogadores e também incrementando a experiência de jogo com cenas mais realistas. Além da presença no GTA IV, a tecnologia está presente em pelo menos dois próximos grandes títulos: Star Wars: The Force Unleashed e Indiana Jones, ambos da LucasArts.

Controvéria e fama

A controvérsia em torno do GTA já foi grande no Brasil e no mundo, quando chegou a ser proibido de vender. Em entrevista para a revista americana EGM, Sam Houser (Presidente da Rockstar North) reforça a idéia de que o jogo é voltado para adultos, rebatendo as críticas da mídia americana. Lembrando que a seu lado está alguém com muita bagagem na defesa de conteúdo livre, Strauss Zelnick, que trabalhou na BMG defendendo letras de rap nos anos 90 e hoje é Presidente da Take-Two (empresa de onde surgiu a Rockstar North).

Apesar de todo o rebuliço, o jogo continua sendo um dos mais jogados e adorados por todo o mundo.

História

Depois de estar na pele de Carl Johnson na conturbada Los Santos, ambientada nos anos 90, com direito a uma “re-encenação” dos “LA Riots“, você sera Nikko Bellic, um imigrante do leste europeu tentando a vida em Liberty City, praticamente um remake de Nova York, como é comum na série GTA.

Entre diversas novidades, algumas se destacam. O jogo que em sua última versão (San Andreas) focava na liberdade de “customizar” seu personagem com roupas, acessórios, cortes de cabelo, evolução de habilidades e por aí vai; agora será focada no relacionamento entre os personagens, uma abordagem que com certeza vai render boas críticas da mídia especializada.

Através de um telefone celular no jogo, você poderá entrar em contato com os NPC’s (non-player character) e fazer atividades mundanas (se embebedar, por exemplo) ou missões secundárias, presentes desde as primeiras versões do jogo. Isso demonstra uma evolução não só na Inteligência Artificial de GTA IV, mas também uma evolução nos conceitos de jogo, melhorando o que já era um exemplo para os jogos de mundo livre (esses em que você pode andar pela cidade e fazer praticamente qualquer coisa, como Elder Scrolls, Scarface, MAFIA e Godfather, por exemplo, que seguiram a tendência de sucesso da Rockstar.

Se fosse só isso seria bom, mas é mais ainda. Nos últimos dias os sites de games começaram a exibir reviews sobre a demonstração do modo Multyplayer. Segundo a equipe do GameSpot.com, o celular no jogo terá a função também de contactar seus amigos on-line através das redes do Playstation 3 e XBOX 360. Com isso você poderá criar ou participar de salas com diversos modos de jogo, desde Team Deathmatch (dois times combatem pelas ruas da cidade em busca de melhor pontuação), corrida (com ou sem tiros), e ainda o mais esperado recurso: modo cooperativo para que você possa concluir missões com seus amigos on-line.

Este é apenas o começo, pois o jogo ainda está para ser lançado e novos vídeos e novidades surgem todos os dias. Como grande fã da série me sinto na obrigação de dizer que este é um dos jogos que merecem ser jogados, é muito melhor que um filme, garanto.

Opiniões, sugestões, notícias, fiquem à vontade, a casa é sua.

Vamos ajudar o Greenpeace? — 20 / novembro / 2007

Vamos ajudar o Greenpeace?

Aí galera, se vocês têm preocupação com o meio-ambiente, não é difícil ajudar. O site do greenpeace conta com diversas dicas de ações que cada um pode tomar, como assinar petições, participar de grupos e um passo-a-passo de como tornar sua casa amigável ao meio-ambiente. Cada um fazendo sua parte conseguiremos ( www.greenpeace.org)

Hoje recebi um e-mail da nova campanha deles, pedindo para assinar uma petição que será enviada ao primeiro ministro da Irlanda, pedindo a aprovação de uma lei que obriga a instalação de lâmpadas fluorescentes em todas as casas e estabelecimentos comerciais do país. Se a lei for aprovada, além de contribuir MUITO com o meio-ambiente, abrem-se as portas para que a lei seja abraçada por toda a União Européia, o que é um GRANDE passo para a defesa de nossa natureza.

Parece pouco, mas a simples assinatura pode ajudar, então quem se interessar peço que acesse este link

Estou mandando essa mensagem pessoalmente pois me preocupo com essas questões e se todos se preocuparem também teremos um mundo muito melhor para nossos filhos e netos (e para nós, quando formos velhinhos hehe)

[]’s
Douglas d’Aquino
Cyberativista Greenpeace
http://www.greenpeace.org

Home

Se você tem um blog, divulgue essa mensagem também e deixe seu endereço nos comentários. Os participantes dessa divulgação terão o endereço divulgado nessa página. Obrigado.

Ali-Lulá e os 40 milhões — 16 / outubro / 2007

Ali-Lulá e os 40 milhões

O presidente disse que o Senado é soberano para tomar suas decisões, mas deve dizer, se não aprovar a CPMF, de onde o governo vai tirar dinheiro para projetos do PAC. “Você não pode tirar do custeio”, afirmou. “Espero que na hora que algum senador votar contra ele diga de onde vamos arrumar R$ 40 milhões para fazer o que precisamos fazer”, afirmou. “É só isso que eu quero, só isso”, completou. “Seriedade, nada mais do que isso, pois hoje quem precisa da CPMF não é o governo, é o país.”Ele ainda criticou o discurso supostamente contraditório da oposição. “O discurso de quem quer mudar a CPMF e de quem sonha acabar com ela é tentar reparti-la”, disse. “Se reparti-la entre estados e municípios nunca mais acaba a CPMF”, avaliou. “Esse é um dado político.”Fonte: Agência Estado

Agora alguém poderia explicar a Lula que “provisório” é diferente de “definitivo”?  A CPMF foi um imposto criado há 8 anos atrás para tirar o Brasil do buraco, mas deveria ser um imposto provisório (ou seja, não era pra durar muito). Já foi adiado uma vez e agora querem extender seu prazo novamente. Segundo Lula, esta seria a única forma de dar ao país 40 milhões de reais. Um dinheiro que é tirado de todo brasileiro, todos os dias em cada transação bancária e está (indiretamente) embutido em todas as nossas compras.

Mas, excelentíssimo presidente da República, é muito fácil tirar dinheiro do povo e apaziguar os ânimos com seus programas “bolsa família”, “bolsa escola”, “bolsa isso ou aquilo”, mas algum dos senadores já pensou em abaixar seu salário e dos Deputados apenas um pouquinho? Não, todo ano vemos uma ou duas votações para aumento do salário desses políticos cujo único trabalho é sugar mais ainda o sofrido povo brasileiro.

As elites não estão nem aí, eles têm dinheiro para pagar os impostos que são cobrados, para eles não faz falta, mas para os trabalhadores que passam 6 meses trabalhando apenas para pagar seus impostos e não recebem nem dignidade de volta? Nossos hospitais públicos são uma lástima, o sistema carcerário super-lotado, as escolas públicas caindo aos pedaços, professores mal pagos (ou não pagos), a servidoria pública virou refúgio de vagabundos que não concursam atrás de trabalho, concursam atrás de conforto e estabilidade. A máquina governamental brasileira não funciona, está quebrada!

E nosso presidente tem a cara-de-pau de perguntar “de onde tiraremos 40 milhões”? Quem sabe cortando o luxo requintado da política brasileira, que desde sempre teve esse aspecto de superioridade sobre as massas. Quem sabe parando de desviar verba pública para bolsos particulares. Quem sabe, criando vergonha na cara de todos os políticos que preenchem as cadeiras do Senado com suas bundas gordas, velhas, ricas e preguiçosas.

Dá raiva, ler esse tipo de coisa, ouvir esse tipo de coisa ou mesmo imaginar esse tipo de coisa, porque só mesmo em um mundo fantasioso podem viver os nossos políticos (incluindo Lula) para pensar que a única solução para este buraco é cobrar mais taxas do povo.

Tá na hora do povo brasileiro se levantar e mostrar que não é assim que funciona, não são eles que mandam, somos nós! Que porra é essa? Que absurdo é esse? Quem são essas pessoas que decidem fazer votações fechadas sobre casos de corrupção? Essa corja de bon vivants que paira sobre nossas cabeças como abutres atrás de carcaças para se alimentarem, o que fazem por nós afinal para lhes dar o direito de estar lá?

O Brasil é nosso, não é deles. Político não devia ganhar salário… deveria ser trabalho voluntário. Faz quem gosta, faz quem quer e quem tem vontade de mudar as coisas. Ou quantos você acha que estão lá pelo dinheiro e estão pouco ligando quem você é, se você mora em uma favela ou em um prédio de luxo, se o seu filho estuda na faculdade particular ou pede dinheiro no sinal. Eles não estão nem aí… quem tem que se importar somos nós.

Algo tem que ser feito e não só pela CPMF, mas pelo país… ou continuaremos a ser explorados como se fossemos ainda colônia de portugal… só que dessa vez, quem nos rouba são nossos próprios “compatriotas”.

Falta vergonha na cara, não só da classe política, não só do presidente, mas também do povo…